Na Mídia | Media
Moderadores Subterrâneos: Meta paga centavos por checagem sobre enchentes no RS, violência e política para treinar inteligência artificial
Relatos e documentos internos mostram como é o trabalho dos brasileiros responsáveis por checar conteúdos em redes da Meta para treinar sistemas de inteligência artificial. Um dos projetos prevê a criação de um sistema automatizado para “identificar e combinar evidências com desinformação”.
Proletários de plataforma: como a indústria de inteligência artificial lucra criando uma nova classe trabalhadora sem direitos no Brasil
Trabalhadores executam tarefas cruciais para o desenvolvimento de sistemas de IA, como classificação de dados e moderação de conteúdo. Mas são invisíveis e mal remunerados. Em plataformas como Appen, Tellus e Oneforma, eles recebem baixos salários e trabalham em condições precárias sem benefícios, com contratos frágeis. Também são desprotegidos legalmente, com pouca chance de reivindicar direitos trabalhistas devido à falta de representação legal das empresas em países como o Brasil
Especial: O chão de fábrica da IA
Por trás do hype capitaneado por big techs existe uma cadeia de trabalho opaca e abusiva. Essa série revela as entranhas e os impactos do mercado de inteligência artificial no Brasil.
Matheus Viana Braz: trabalho de colaboração com The Intercept Brasil, no âmbito da consultoria técnica de pesquisa.
Os brasileiros que ganham R$ 500 por mês para treinar inteligências artificiais
Há todo um contingente de trabalhadores terceirizados que fazem um trabalho manual laborioso, ganham menos da metade de um salário mínimo, em média, e, por isso, têm mais de um emprego para conseguir pagar as contas — mas são essenciais para que os sistemas de IA sejam capazes de operar.
Palestrantes destacam que Inteligência Artificial tem intensificado a exploração do trabalho
O Sintrajud promoveu debate virtual para discutir os impactos da Inteligência Artificial (IA) no trabalho, sobretudo no Poder Judiciário brasileiro, bem como os mecanismos e riscos associados ao uso dessa ferramenta, que intensifica a exploração do capital. A transmissão, ocorrida nessa quinta, 10 de outubro, contou com a participação do ex-dirigente do Sintrajud e da Fenajufe Démerson Dias e do pesquisador e professor da UEMG Matheus Viana. A atividade foi conduzida pela dirigente Isabella Leal (TRT-2).
Mercado de venda de seguidores atrai jovens com promessa de dinheiro fácil
A compra e venda de seguidores funciona às claras na internet. A falsa promessa de renda fácil cria um mercado irregular que infla perfis, paga décimos de centavo por clique e cria um estado constante de ansiedade em trabalhadores. Jovens entre 18 e 35 anos vindos da informalidade são a maioria nesse tipo de atividade clandestina, segundo Matheus Viana Braz, psicólogo que pesquisa o trabalho em meios digitais.
Clickworkers are turning against each other
Brazilian clickworkers make a living doing small online tasks but pay has dwindled in recent years. Many now hope that training generative AI will create a renewed demand for their work. They have become hostile to newer workers, who they feel encroach on these gigs.
Brazil in the global AI supply chains: the role of micro-workers
AI is not just a Silicon Valley dream. It relies among other things, on inputs from human workers who generate and annotate data for machine learning. They record their voice to augment speech datasets, transcribe receipts to provide examples to OCR software, tag objects in photographs to train computer vision algorithms, and so on.
Microwork in Brazil. Il contributo umano per le piattaforme digitali
Una recente ricerca, “Microwork in Brazil”, condotta da Matheus Viana Braz, Paola Tubaro e Antonio A. Casilli, in collaborazione con CNRS, MSH Paris-Saclay, e Minas Gerais Research Foundation (FAPEMIG), ha messo in evidenza la questione dei c.d. microworkers, lavoratori che contribuiscono allo sviluppo e al funzionamento delle piattaforme digitali. In particolare, il fenomeno assume dei profili di elevato rischio nel Sud globale, per esempio in Brasile, dove sono state rilevate circa cinquanta piattaforme di microwork.
Brasileiros ganham menos de R$ 10 por hora para treinar IA
Os adestradores digitais despendem horas e cliques para identificar textos, imagens e áudios para o aprimoramento de sistemas de IA em troca de alguns dólares por hora
Sites de bicos 'oferecem' até depoimentos de médico falso por R$ 20
Depoimentos falsos em vídeo, comentários forjados sobre produtos e serviços, aumento artificial de seguidores nas redes sociais e na busca do Google. Por R$ 20, é possível encontrar esses e outros serviços no VintePila e no Vinteconto, plataformas brasileiras de 'bicos' online.
Cadeia produtiva da IA depende de uma multidão de trabalhadores precários
Quando se fala em Inteligência Artificial e mercado de trabalho muito se discute sobre a possibilidade dessas tecnologias substituírem humanos nas atividades do cotidiano profissional. Mas, a popularização desses sistemas automatizados também levanta questões sobre as condições de trabalho das pessoas que estão por trás disso tudo.
A inteligência humana por trás da inteligência artificial
Quem são os trabalhadores brasileiros por trás da inteligência artificial? No Show da Notícia deste domingo (23), Bárbara Falcão conversou com o professor Matheus Viana Braz sobre o relatório "Microtrabalho no Brasil - Quem são os trabalhadores por trás da inteligência artificial?".
Pessoas passam horas para treinar IA sem garantia de receber; entenda como é esse trabalho
Trabalhadores do chamado 'clickwork' têm escolaridade acima da média nacional e recebem na média R$ 1.866 por mês
CBN Entrevistas - Matheus Viana Braz
Matheus Viana Braz fala sobre o trabalho humano precário por trás da Inteligência Artificial. Esse trabalho, muitas vezes ocultados pelas próprias empresas de IA, envolve várias questões, como ausência de regulação, baixa remuneração, incerteza gerada pelas plataformas e condições precárias que geram consequências psicológicas.
Brasileiros ganham frações de centavos para melhorar sua Inteligência Artificial
O QUE ACONTECE QUANDO um robô aspirador encontra um cocô de cachorro no seu caminho? Há alguns anos, o previsível desastre tinha até um nome: poopocalypse – algo como cocôcalipse, em inglês – e atormentava fabricantes e donos de aparelhos. Fotos de chão com fezes espalhadas apareciam aos montes na internet. A solução foi treinar os robôzinhos a identificarem um cocô e, assim, aprenderem a desviar deles.
Que sueñen los androides las pesadillas de quienes educan a los algoritmos
Las noticias despampanantes de ChatGPT y las inteligencias artificiales parecen obnubilar con una sensación de miedo y oportunidad. Por detrás de los grandes anuncios, la trama ya conocida para quienes habitamos territorios una y otra vez colonizados: micro trabajos pagados al mínimo, desconocimiento de derechos sociales y la tendencia en aumento a tratar a las personas como máquinas.
Who trains the data for Artificial Intelligence in Brazil? A joint report DiPLab/LATRAPS on micro-work
We are thrilled to announce the release of our newest report, Microwork in Brazil. Who are the workers behind artificial intelligence? which sheds light on the burgeoning landscape of remote, data-centered platform labor in the country.
Fazendas de cliques ‘contaminam’ redes sociais, radicalizam informalidade e criam robôs humanos
Plataformas recrutam usuários para engajar perfis com likes e comentários, ganhando décimos de centavos por interações.
Brasileiros viram 'bots humanos' em fazendas de clique por menos de 1 centavo
Com contas falsas, usuários são pagos para turbinar perfis na internet; prática viola termos das redes.
Fazenda de cliques: como funciona o esquema de compra e venda de engajamento nas redes sociais
Primeiras click farms surgiram na Ásia, mas empresas brasileiras têm ganhado popularidade atendendo clientela 100% nacional, que abrange influencers, políticos e artistas.
Manifesto sobre a Regulação do Trabalho Controlado por “Plataformas Digitais”: pela garantia de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil
Nós, pesquisadores e pesquisadoras abaixo identificados/as, estudamos o fenômeno do trabalho explorado por empresas que usam as chamadas plataformas digitais e nos reunimos em um fórum de debates para discutir a regulação do trabalho, tendo em vista as movimentações do Governo Lula sobre o tema. Vimos, por meio deste documento, nos manifestar com o objetivo de contribuir e de participar nesse debate público tão importante para o futuro do trabalho em nosso país.
CONFERÊNCIA - Saúde da(o) trabalhadora(or) e trabalho remoto
Conferência intitulada “Saúde da(o) trabalhadora(or) e trabalho remoto: análise e compreensão do esgotamento profissional (Burnout)”, realizada no dia 27/06/2022, no I Congresso Mineiro de Psicologia - Direitos Humanos e Ética
Professor da UEMG Divinópolis lança livro sobre saúde e trabalho
Para entender como as novas formas de organização do trabalho afetam a saúde dos profissionais, o professor Matheus Viana Braz, coordenador do curso de Psicologia da UEMG Divinópolis, lançou, no final de março, o livro “Trabalho, Sociologia Clínica e ação: alternativas à individualização do sofrimento”, pela Editora Fi, de Porto Alegre (RS).
Professor da UEMG Divinópolis analisa mundo do trabalho frente à pandemia
O texto analisa as contradições inerentes às relações de trabalho após a pandemia do novo coronavírus decretada em março deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS).